Os brechós de Instagram e a economia da confiança: interação e compra de roupas de segunda mão pela rede social

Rafaela Chaves Freitas, Ramon Bezerra Costa

Resumo


Resumo

Esse artigo parte da hipótese de que os brechós estão passando por um processo de ressignificação, que tem relação com a popularização do acesso às tecnologias digitais de comunicação e com uma crescente redução da resistência das pessoas em consumir roupas de segunda mão. Assim, o objetivo deste estudo é refletir sobre os processos de ressignificação dos brechós na cidade de São Luís (MA) a partir de três perfis em funcionamento na rede social da internet Instagram. Essa reflexão será feita a partir da teoria da economia da confiança, que é um processo de vinculação social, isto é, comunicacional, que ocorre por meio das formas de produzir e consumir bens e serviços através das práticas de compartilhamento. Sobre a metodologia, foram realizadas revisão bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas em profundidade e observação não participante.


Palavras-chave


Brechós. Instagram. Economia da Confiança.

Texto completo:

PDF

Referências


BRECHÓS atendem às mudanças do mundo da moda. Sebrae, 2015 Disponível em: . Acesso em: 23 de novembro de 2019.

CARVALHO, Nathalia. Millennials: quem são e o que anseiam os jovens da geração y. 2017. 47f. Tese (Graduação em Economia) , Universidade do Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

CLEMENT, J. Global social networks ranked by number of users 2019. Statista, 2019. Disponível em: . Acesso em: 02 de dezembro de 2019..

CLEMENT, J. Numbers of monthly active Instagram users from january 2013 to june 2018. Statista, 2019. Disponível em:< https://www.statista.com/statistics/253577/number-of-monthly-active-instagram-users/>. Acesso em: 11 de dezembro de 2019.

COSTA, Ramon Bezerra. Economia da confiança: comunicação, tecnologia e vinculação social. 1. ed. Curitiba: Appris, 2018.

CUNHA, Lucas. “Para sempre” sempre acaba: as causas da derrocada da Forever 21. Veja, 2019. Disponível em:

causas-da-derrocada-da-forever-21/>. Acesso em: 02 de novembro de 2019.

DUTRA, L. M.; MIRANDA, V. F. D. Comunicação, Moda e Memória: A roupa de brechó como parte do processo de construção da narrativa do indivíduo. 2013. Monografia (Graduação em Comunicação Social - habilitação Publicidade e Propaganda) – Universidade de Brasília, Brasília. Disponível em: . Acesso em: 20 de novembro de 2019.

Entenda a curta história do Instagram, comprado pelo Facebook. G1, São Paulo, 10 de abril de 2012. Disponivel em: . Acesso em: 20 de abril de 2019.

KRÁS, Lígia. O Passado Presente: Um estudo sobre o consumo e uso de roupas de brechó em Porto Alegre (RS). Colóquio de Moda. 2008. Disponível em:< http://www.coloquiomoda.com.br/anais/anais/4-Coloquio-deModa_2008/42379.pdf>. Acesso em: 22 de abril de 2019.

KÄMPF, Cristiane. A geração Z e o papel das tecnologias digitais na construção do pensamento. ComCiência, Campinas, n. 131, set. 2011. Disponível em: . Acesso em: 30 de novembro de 2019.

FREIRE, Raquel. O que é stalkear? E link na bio? Entenda expressões usadas no Instagram. TechTudo, 20 de setembro de 2018. Disponível em: . Acesso 24 de fevereiro de 2020.

RECUERO, Raquel. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre, Sulina, 2009.

RIFKIN, Jeremy. Sociedade com Custo Marginal Zero. São Paulo: M Books, 2016.

RODRIGUES, Gizella. Brechós garantem bons negócios. Agência Sebrae de Notícias, 2015. Disponivel em:

-bons-negocios,72426b91f6d9e410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: 23 de novembro de 2019.

Roupa Livre: liberte suas roupas. Roupa Livre. Disponivel em: . Acesso em: 23 de novembro de 2019.

SERRANO, Beatriz. A derrocada da Forever 21, os jovens já não querem moda passageira. El País, 01 de outubro de 2019. Disponível em:

/economia/1569869463_002853.html>. Acesso em: 01 de novembro de 2019.

SODRÉ, Muniz. A ciência do comum: notas para o método comunicacional / Muniz Sodré. – Petrópolis, RJ. Vozes, 2014.

Tinder de roupa: app no celular incentiva a troca de peças usando o "match". Uol, São Paulo, 14 de março de 2017. Disponível em: . Acesso em: 23 de novembro de 2019.

TÓTARO, Valéria Said. O vestuário-escrito & o vestuário-imagem como disseminação do vintage slow fashion. Revista Achiote, vol.5, nº 2, dezembro 2017.




Direitos autorais 2020 Rafaela Chaves Freitas, Ramon Bezerra Costa

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.

 

AVISO | e-COM

Até 31 de agosto de 2024, a revista e-Com (https://revistas.unibh.br/ecom/index) recebe artigos, resenhas, traduções e entrevistas para sua próxima edição (v. 17/ 2024).

Desde já, muito obrigado!

Maurício Guilherme Silva Jr.

Editor da revista e-Com

 [[email protected]]| https://revistas.unibh.br/ecom/index]

Normas da publicação


1. A revista e-Com (https://revistas.unibh.br/ecom/index) aceita artigos, resenhas e entrevistas para publicação. Todos os textos devem ser inéditos em sua especialidade: resultados de pesquisas; resenhas e recensões críticas de obras científicas recém-publicadas nas áreas de mídia, cultura, sociedade, novas tecnologias, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, semiótica etc. (Obs.: Não serão aceitos capítulos de dissertações ou teses em que essa condição possa ser constatada no texto.)

2. O material para publicação deverá ser encaminhado, por meio eletrônico, após cadastro do autor do endereço eletrônico da revista: https://revistas.unibh.br/ecom/index.

3. Todos os trabalhos deverão ser enviados, por meio do programa Microsoft Word for Windows, em fonte Times New Roman, corpo 12 e espaço 1,5.

4. De cada autor ou conjunto de autores, só será aceito, para publicação, um artigo por ano.

5. O(s) autor(es) deve(m) ser graduado(s), mestre(s) ou doutor(es). Não serão aceitos trabalhos de alunos sem a coautoria de seus respectivos orientadores.

6. Os trabalhos encaminhados devem ter de 10 a 20 páginas.

7. O material a ser publicado deve ser acompanhado de folha de rosto, com indicação de título; autor ou autores; instituição em que trabalha cada autor e atividade exercida na referida instituição; titulação acadêmica de cada autor; e-mail para contato.

8. Artigos e resenhas devem ser formatados em página A4, com espaçamento 1,5 e em fonte Times New Roman, 12. No caso de artigos, os textos devem ter de 10 a 20 páginas; no caso de resenhas, o limite são 5 páginas. Os artigos precisam conter:

a) Título (a expressar o conteúdo e a ideia geral do texto);

b) Resumo de até 10 linhas, em português;

c) Palavras-chave;

d) Nome do autor;

e) Em nota de rodapé, deve constar a titulação e a instituição da maior titulação do(s) autor(es), programa(s)/instituição(ões) ao(s)/à(s) qual(is) está(ão) vinculado(s) e e-mail.

f)  Pede-se, ainda, um abstract, em inglês, de até 10 linhas, para fins de indexação.

g) Também é preciso revelar se o texto já foi apresentado em congressos, simpósios, seminários etc.

h) As referências bibliográficas (Exemplo: SOBRENOME, Nome. Título do Livro. Cidade: editora, ano.) devem aparecer, em ordem alfabética, ao final do artigo.

9. Ilustrações, gráficos e tabelas (indicar a fonte quando não forem originais do trabalho), com as respectivas legendas e/ou numerações, deverão vir em folhas separadas, indicando-se, no texto, o lugar onde devem ser inseridos.

10. As notas de rodapé devem figurar ao pé da página em que seu número aparece. As notas de indicação bibliográfica, em pé de página, devem ser apresentadas observando-se a seguinte norma: sobrenome do autor em maiúsculas, título do livro ou texto consultado e número da página.

11. As referências deverão aparecer completas, ao final do artigo, em ordem alfabética de sobrenome de autor, atendendo-se às regras para indicação bibliográfica, conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cujos elementos básicos especificamos a seguir:

Citação de artigo de revista deverá conter: autor(es) do artigo, título do artigo, título da revista grifado, local da publicação, número do volume, número do fascículo, páginas inicial e final do artigo citado, mês e ano da publicação;

Citação de capítulo de livro deverá conter: autor(es), título do capítulo, organizador(es) da coletânea, título do livro grifado, número da edição (a partir da segunda), local de publicação, editora, data, página inicial e final do capítulo.

Citação de livro deverá conter: autor(es), título grifado, número da edição (a partir da segunda), local de publicação, editora, data, número total de páginas.

12. As páginas deverão ser numeradas na margem superior direita.

13. O material deverá vir devidamente revisado pelo autor. A Comissão Editorial terá direito de realizar nova revisão e alterações necessárias.

14. Os autores serão informados sobre a publicação ou não de seus artigos, desde que forneçam endereço eletrônico. A Comissão Editorial não se responsabilizará pela comunicação dessa informação aos autores que tiverem as mensagens eletrônicas a eles endereçadas devolvidas pelos provedores, por razões alheias à própria Comissão. Não serão emitidos, nem remetidos aos autores, pareceres escritos sobre artigos não aceitos.

 

ISSN: 1983-0890