RACISMO CORDIAL DESCONSTRUÍDO: UMA LEITURA PÓS-POSITIVISTA DO PAPEL DA MULHER NEGRA NO BRASIL COLONIAL (CORDIAL RACISM DECONSTRUCTED: : a postpositivist reading of the role of black women in colonial Brazil), sub. out/2012, aprov. nov/2012, publ. dez/2012
Resumo
RESUMO
Este artigo tem como objetivo fazer uma leitura do papel social do escravo no Brasil regencial, destacando-se os aspectos feministas da luta da mulher negra contra o cativeiro e pela manutenção do núcleo familiar formado na colônia. O fio condutor será o livro Slave Life in Rio de Janeiro 1808 - 1850 (A vida escrava no Rio de Janeiro 1808 – 1850), tese de doutorado da pesquisadora norte-americana Mary Karasch. Ela é apontada por defensores de teorias feministas como aquela que fez o dever de casa de História do Brasil, contrariando o mito propagado por Gilberto Freire de que havia uma relação harmônica entre a casa grande e a senzala, o que propiciava a possibilidade de ascensão social ao escravo brasileiro.
Palavras-chave: construtivismo; feminismo; mulher negra; construção social; relações internacionais.
ABSTRACT
This article aims to make a reading of the social role of the slave in Brazil regency period, highlighting the feminist aspects of the black women fight against captivity and for the maintenance of the family unit formed in the colony. The common thread is the book Slave Life in Rio de Janeiro 1808 – 1850, the doctoral thesis by American researcher Mary Karasch. She is pointed by feminist scholars as the one that did the History of Brazil homework, contrary to the myth propagated by Gilberto Freire work that there was a harmonius relationship between the big house and the slave quarters, which fed the possibility of social mobilitiy to the Brazilian slaves.
Key words: constructivism; feminism; black woman; social construction; international relations.
Este artigo tem como objetivo fazer uma leitura do papel social do escravo no Brasil regencial, destacando-se os aspectos feministas da luta da mulher negra contra o cativeiro e pela manutenção do núcleo familiar formado na colônia. O fio condutor será o livro Slave Life in Rio de Janeiro 1808 - 1850 (A vida escrava no Rio de Janeiro 1808 – 1850), tese de doutorado da pesquisadora norte-americana Mary Karasch. Ela é apontada por defensores de teorias feministas como aquela que fez o dever de casa de História do Brasil, contrariando o mito propagado por Gilberto Freire de que havia uma relação harmônica entre a casa grande e a senzala, o que propiciava a possibilidade de ascensão social ao escravo brasileiro.
Palavras-chave: construtivismo; feminismo; mulher negra; construção social; relações internacionais.
ABSTRACT
This article aims to make a reading of the social role of the slave in Brazil regency period, highlighting the feminist aspects of the black women fight against captivity and for the maintenance of the family unit formed in the colony. The common thread is the book Slave Life in Rio de Janeiro 1808 – 1850, the doctoral thesis by American researcher Mary Karasch. She is pointed by feminist scholars as the one that did the History of Brazil homework, contrary to the myth propagated by Gilberto Freire work that there was a harmonius relationship between the big house and the slave quarters, which fed the possibility of social mobilitiy to the Brazilian slaves.
Key words: constructivism; feminism; black woman; social construction; international relations.