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Fazendo uma revis�o de termos caros � compreens�o do tema e adentrando na relev�ncia da midiatiza��o no campo pol�tico. Nada, portanto, � mais revelador do que o fato de a m�dia n�o ser apenas um poder auxiliar, conforme pensa quem a chama de quarto poder. Pelo contr�rio, a m�dia n�o age apenas como mediadora entre os poderes, mas como um dispositivo de produ��o do pr�prio poder de nomea��o e, no limite, tamb�m de funcionamento da pr�pria esfera pol�tica. Palavras - chaves: Midiatiza��o, representa��o pol�tica, espetaculariza��o. Abstract: This article aims to make a review on midiatization, process of representation in politics and use of the term spectacularization. Making a review of terms dear to the understanding of the subject and the importance of entering the political field midiatization. Nothing, therefore, is more telling than the fact the media is not only an auxiliary power, as those who think the fourth power of the flame. Instead, the media not only acts as a mediator between the powers, but as a device for production of the power of appointment, and in the ceiling, also functioning of the political sphere. Keys - words: Midiatiza��o, political representation, spectacularization. 1. Introdu��o A representa��o pol�tica nas democracias sofreu transforma��es substanciais das duas d�cadas finais do s�culo XX at� hoje. Os partidos pol�ticos grandes centralizadores de massas capazes de ordenar as identidades e prefer�ncia do eleitorado foram diminu�dos em detrimento a um fen�meno da personaliza��o midi�tica pol�tica, que tomou for�a sob a figura de lideran�as pebliscit�rias. Os multifacetados meios da comunica��o modificaram o ambiente pol�tico, uma nova perspectiva de tempo-espa�o foram inseridas por esses meios nos rumos do cotidiano pol�tico. Certamente em medidas question�veis e analis�veis, uma vez que diante desse quadro tornou-se comum a banaliza��o de termos como espetaculariza��o da pol�tica, pol�tica show e muitos outros que remetem a uma vis�o un�voca dessa inser��o. � not�ria uma iniciativa de estudos desses problemas contempor�neos da forma��o, administra��o e imposi��o da opini�o p�blica pol�tica, passando quase sempre por um vi�s que destaca a rela��o entre opini�o p�blica e comunica��o de massa (Gomes, 2004). � evidente que os meios de comunica��o de massa, formam um dispositivo t�cnico de longo alcance e s�o uma novidade aut�ntica nessa �nova� realidade, suas possibilidades de alguma maneira quebram uma barreira hist�rica e se inserem muito oportunamente nessa nossa �poca permeadas por a exist�ncia de sociedades de massa gigantescas, paralelas a um est�gio tecnol�gico avan�ado eminente. Por�m � preciso esclarecer sobremaneira que o n�vel dos estudos e os avan�os do conhecimento desse tema n�o � mais plaus�vel conceber uma compreens�o meramente instrumental da comunica��o na rela��o com o campo pol�tico. E tamb�m dizer que essa pol�tica baseada na opini�o p�blica � uma inven��o moderna, uma vez que casos hist�ricos t�pico como a fabrica��o da gl�ria de Luiz XIV, desestabilizam essa tese, como bem disse Wilson Gomes, em sua obra Transforma��es da pol�tica na era da comunica��o de massa. Faz necess�rio destacar que no presente artigo estamos condizente com as id�ias de Wilson Gomes, quando aponta n�o para uma transforma��o pura e simples da pol�tica com o altera��o dessa mediatiza��o, mas uma transforma��o repleta de caracter�sticas particulares, que n�o podem ser v�timas da negligencia de termos e conceitos que n�o sejam capazes de corresponder as exig�ncias dos novos estudos em comunica��o e pol�tica. 2. Processo de midiatiza��o dos campos sociais � facilmente percebido, o crescimento da participa��o e import�ncia do campo midi�tico na sociedade contempor�nea. Em nosso tempo, acostumamo-nos com o fato de que � atrav�s da m�dia � que somos informados sobre os acontecimentos e o �curso do mundo�, ela nos passa dados atualizados capazes de adaptar-nos ao nosso meio cambiante, o que acaba por mudar nossa forma de experienci�-lo. Nesta reconfigura��o social, o campo midi�tico possui a caracter�stica de atravessar muitos os outros campos, condicion�-los e adequ�-los �s formas expressivas e representativas da m�dia. Este processo, denominado de mediatiza��o ou para outros te�ricos midiatiza��o, que no fim das contas tem o mesmo sentido, tomou f�lego na segunda metade do s�culo XX, outorgando � m�dia um papel estrat�gico em nossa sociedade. Na obra Por que estudar a m�dia (Silverstone, 2002) nos mostra caminhos e a import�ncia de se estudar a essa m�dia, ressaltando aspectos preponderantes como sua onipresen�a e complexidade, sua dimens�o cultural, social, pol�tica e econ�mica, muito al�m da sua compreens�o ferramental, retirando desses estudos um car�ter exclusivamente de uma compreens�o do seu aparato tecnol�gico que lhe � evidente, indo no sentido de uma de compreens�o �do que a m�dia faz, e o que fazemos com ela�. Temos hoje um panorama social no qual nossas experi�ncias s�o cada vez mais permeadas por rela��es comunicacionais que, em determinado momento, s�o perpassadas pela m�dia, promovendo assim novas formas de intera��o social: as esferas da vida social e individual se reorganizam em fun��o da l�gica midi�tica, �A m�dia deixou de ser um ap�ndice da vida contempor�nea, e passou a fazer parte dela� (Silverstone, 2002) Jos� Luiz Braga relaciona a palavra mediatiza��o a pelo menos dois �mbitos sociais: Um em que s�o tratados processos sociais espec�ficos que passam a se desenvolver inteira ou parcialmente, segundo as l�gicas da m�dia e em outro �mbito, em um n�vel macro, trata-se da �mediatiza��o da pr�pria sociedade�, um tema que tem sido alvo de muitos debates no campo da comunica��o. Os objetos dos estudos da comunica��o, para Braga, se definem de maneira mais abrangente como �processos de intera��o social�, embora o autor reconhe�a a import�ncia e a centralidade da m�dia na constru��o do objeto comunicacional contempor�neo. � preciso atentar para o papel configurador que a m�dia passa a desempenhar conformando as novas formas de intera��o e sociabiliza��o estabelecidas pela mediatiza��o. Nesse sentido Braga fala da mediatiza��o como �processo de refer�ncia�, onde para o autor �a express�o, em parte, decorre de considerarmos determinados processos como principais, tendencialmente prevalecentes� (p.142). Os outros processos, que n�o estariam inseridos nessa compreens�o de �processos de refer�ncia� teriam estes como par�metros, ou seja, como modelo de funcionamento, como crit�rios de valida��o e definidores de l�gicas centrais. Tendo em vista essa id�ia, �os processos sociais de intera��o mediatizada passam a incluir, a abranger os demais, que n�o desaparecem, mas se ajustam� (p.142), dentro dessa l�gica da mediatiza��o. Veja bem, n�o se trata apenas da hegemonia na prefer�ncia por determinados modos de intera��o, mas ressaltar a sua import�ncia dentro de uma perspectiva de organiza��o da sociedade. Seriam ent�o, os principais direcionadores na constru��o da realidade social. Outro te�rico importante da midiatiza��o Adriano Duarte Rodrigues (1997), fala da midiatiza��o como o processo contempor�neo no qual se verifica que os diversos campos sociais que comp�em a experi�ncia humana cedem ao campo midi�tico a legitimidade de por eles se expressar. A teoria dos campos sociais foi originalmente desenvolvida por Pierre Bourdieu como modelo te�rico das rela��es que se d�o entre uma sociedade agora setorizada em �reas de alta especializa��o. Um campo social � o campo pol�tico, o campo jur�dico, o campo cient�fico, o campo econ�mico, o campo eclesi�stico, o campo midi�tico � carrega uma s�rie de valores, regras, liturgias e experi�ncias pr�prias, em muito independentes das de outros campos. A hierarquia de valores que se prop�e e se defende no interior de um campo acaba por determinar uma s�rie de l�gicas ou linguagens pr�prias que tornam este campo ainda mais distinto, especializado, em rela��o a outros. Segundo Rodrigues, o servi�o que o campo midi�tico presta aos outros campos sociais serve a um fim de integra��o, de unir o tecido social fragmentado. O campo dos media (...) � uma no��o abstrata com a qual se pretende dar conta de todo um conjunto de fun��es indispens�veis ao funcionamento de uma sociedade dividida e confrontada com a necessidade de assegurar, apesar de tudo, uma relativa homogeneidade da sua estrutura e um entendimento acerca dos seus princ�pios, objetivos, prioridades e modalidades de a��o (RODRIGUES, 1997, p.153). Ainda que n�o trabalhe com um conceito de midiatiza��o, Lipovetsky (1989) aborda a quest�o com vistas em sua incid�ncia sobre os sujeitos e v� na l�gica da m�dia um refor�o para o individualismo contempor�neo: A m�dia n�o asfixia o sentido da comunica��o, n�o p�e fim � sociabilidade, mas reproduz de uma outra maneira ocorr�ncias de troca social. Instituem-na essencialmente sob uma forma menos ritualizada e mais livre. (...) [os indiv�duos] comunicam-se de maneira mais estilha�ada, mais informal, mais descont�nua, de acordo com os gostos de autonomia e de rapidez dos sujeitos (LIPOVETSKY, 1989, p. 235). Para assumir o papel de mediador entre os campos sociais e os indiv�duos, o campo das m�dias assume uma fun��o de representa��o dos campos perante o corpo social. Esta � uma fun��o �delegada�, entregue ao campo midi�tico como uma responsabilidade de estabelecer pontes de comunica��o e busca de legitimidade. � nesse imbricamento de sua fun��o representativa da m�dia e atrelando esse papel ao campo social da pol�tica que buscaremos uma resignific�ncia de termos como da interface comunica��o e pol�tica, fazendo uma revis�o de autores como Wilson Gomes, Maria Helena Weber, Luis Felipe Miguel, Ant�nio Rubim, Afonso Albuquerque, Mauro Porto e outros que buscam reflex�es sobre o tema. 3. A representa��o pol�tica e a espetaculariza��o nos m�dia Que a pol�tica se encena, n�o � mais nenhum novidade e nem causa mais estranheza a ningu�m, facilmente assistindo os notici�rios di�rios percebemos uma enredamento dos temas pol�ticas, um personaliza��o que vem constru�da e/ou sustentadas por falas, cen�rios, por certo manique�smo entre o lado do bem e o lado do mal, her�is e vil�es. A partir de nossa �ltima restaura��o democr�tica, que tem durado desde a metade da d�cada de 80, recuperamos avidamente o que os trinta anos de hiato representado pela nossa �ltima ditadura nos tirou, conhecemos todas as dimens�es de cena oferecida pela comunica��o de massa, principalmente a comunica��o televisiva, como espa�o da representa��o da pol�tica (Gomes, 2004, p.291). Alguns pensadores da comunica��o contempor�neos pesam que uma das marcas que distinguem a pol�tica contempor�nea seja sua substancial semelhan�a com o espet�culo (Weber, 2000). O entendimento do termo espet�culo que precede a conceito de espetaculariza��o � anterior ao surgimento da m�dia. Antes da sociedade midi�tica, o espet�culo j� existia na pol�tica e religi�o e em v�rios outros �mbitos da vida social. O espet�culo tem uma hist�ria de relacionamento com o poder pol�tico e a pol�tica que se confunde com a exist�ncia mesma dessas modalidades de organiza��o social e do agir humano (Rubim, 2000). O autor prop�e uma revis�o hist�rica, dizendo que o espet�culo j� era ligado a pol�tica desde as pir�mides do Egito. Se levarmos em conta que a espetaculariza��o sustenta as caracter�sticas da comunica��o massiva de �personaliza��o das quest�es objetivas, a mistura entre informa��o e entretenimento, a elabora��o epis�dica e a fragmenta��o de contextos� (Habermas, 1997, p.110), n�o precisa fazer um esfor�o exaustivo na mem�ria pra lembrar - se de epis�dios onde o espet�culo, poder pol�tico e representa��o pol�tica aparecem em vis�vel intera��o. Hoje o espet�culo tem novas dimens�es, n�o s� afirma poder como no passado, como tamb�m sensibiliza, legitima e disputa esse poder. Rubim fala que para a pol�tica, o espet�culo aparece apenas como uma das possibilidades de realiza��o dela, a pol�tica n�o se realizaria sem recorrer a encena��es e rituais. Pol�tica � por si e sempre foi encena��o. Por�m t�m-se hoje esse conceito de espet�culo muito ligado aos campos culturais e midi�ticos. Temos uma marca contempor�nea que � cultura como espet�culo, gerando enorme prolifera��o de espet�culos pela m�dia. Contudo n�o se pode deixar de lado o que foi levantado pro Gomes, a id�ia � de espet�culo � associada � id�ia de pol�tica n�o por um, mas a pelo menos tr�s fen�menos diferentes a destacar: A primeira aponta que a pol�tica traduzida em espet�culo condiciona os cidad�os a uma situa��o de passividade, pois sendo a pol�tica projetada e articulada para a cena midi�tica, metaforicamente para o palco, o que temos do outro lado � um p�blico passivo, que n�o interv�m na composi��o da fala nem emerge corporeamente na pol�tica. A segunda enfatiza o artif�cio ficcional dos atores pol�ticos - e a� atores incluindo a dimens�o da representa��o c�nica � em que sua fala, gestos e detalhes de comportamento s�o medidos e realizados estrategicamente para produzir determinados efeitos no p�blico e n�o de acordo com aquilo que tais indiv�duos realmente pensam e s�o em sua consci�ncia �ntima. Aqui os atores ditam seus textos �de cor e n�o de cora��o� (idem, p.390). Al�m disso, essa dimens�o dramat�rgica tende a transformar a narrativa pol�tica ao formato da trama, na qual os atores pol�ticos se apresentam na forma de personagens, atribuindo a si um lugar previamente delimitado por algum esquema narrativo dram�tico. O opositor se transforma em vil�o e o autor/ator da pe�a tenta se enquadrar no lado do her�i. A terceira destaca o aspecto da excepicionalidade, da grandiosidade, dos elementos incomuns e at�picos ao que se apresentam na sociabilidade cotidiana e, nessa dimens�o, o objeto-sujeito dessa proposta de pesquisa � referenciado: E de tal forma esse � um recurso que a ele recorrem tanto a pol�tica profissional de partidos quanto a pol�tica civil dos movimentos sociais na tentativa de impor-se visualmente e ocupar o centro da cena da comunica��o de massa (GOMES, 2004, p394). Somente na modernidade e, mais intensamente, na contemporaneidade, o espet�culo vai poder se autonomizar dessas pr�ticas sociais, pois passa a ser majoritariamente produzido com inscri��o nos campos cultural e/ou da m�dia, rec�m-formados na modernidade, assimilada aqui como momento por excel�ncia do movimento de autonomiza��o de esferas sociais (Weber, 2000) Nesse sentido a pol�tica contempor�nea seria espetacular no que se dedica com especial cuidado � tarefa de providenciar eventos, fatos, situa��es, textos dotados dessa caracter�stica de visibilidade plena, que se imp�e na esfera de visibilidade da comunica��o de massa, passando por todos os seus filtros, desde a concep��o da noticia e seus crit�rios de visibilidade. A espetaculariza��o, portanto, pode ser definida como um processo atrav�s do qual se produz o espet�culo, ou melhor, o espetacular. � preciso deixar claro contudo que n�o � tudo na m�dia que � espet�culo. Midiatiza��o � diferente de espetaculariza��o. O primeiro � o que � veiculado, o outro � o processo de como o veiculado � enquadrado. A novo dimens�o p�blica � constitu�da pelas redes de espa�o eletr�nicos que s�o suportes e realizam televiv�ncias o que torna similar tempo real e espa�o planet�rio. A estetiza��o do social convive e, em medida not�ria, se alimenta da enorme prolifera��o de espet�culos possibilitada pelas m�dias. Elas, assumidamente na contemporaneidade, tornam-se o lugar primordial de fabrica��o do espetacular (Requena, 1998, p.81), n�o s� constitui gigantescas m�quinas midi�ticas de espetaculariza��o, que potencializam a capacidade intr�nseca ao espet�culo de abarcar todos os campos sociais, mas desenvolve uma compet�ncia �mpar que habilita a m�dia, em especial a televis�o, a de fagocitar mesmo todos os demais espet�culos, originados fora do ambiente mediatizado. Jesus Requena, que considera esse fen�meno �o mais relevante para a sociologia do espet�culo�, constata a radicalidade do processo e, contundente, chega a escrever: �Enunciando-o de maneira brutal: (a) televis�o tende a converter-se n�o s� no �nico espet�culo - pois se apropria de todos os demais, os devora e os desnaturaliza - sen�o no espet�culo absoluto, permanente, inevit�vel� (Requena, 1998 in Rubim, 2000). Redefinindo de maneira generalizadora nossa sociedade como a do espet�culo: h� atualmente grande sintonia com o capitalismo, a informa��o e comunica��o passam a ser tratadas como meras mercadorias. O espet�culo � onipresente e aut�nomo. Na nossa sociedade do espet�culo, a banaliza��o da espetaculariza��o produz e destr�i simultaneamente espet�culos. A m�dia n�o seria, portanto uma geradora desse espet�culo, mas seria uma catalisadora desse processo. Por�m n�o se pode apenas trabalhar com o hardware da pol�tica onde a comunica��o representa apenas um conjunto de meios de longo e massivo alcance, ignorando seu car�ter de ambiente e examinando em separado interesses econ�micos e sociais, sem uma dial�tica dessa compreens�o (Gomes, 2004). Podemos averiguar sem muito esfor�o, que a comunica��o controla quase toda informa��o que circula nos meios pol�ticos. Hoje a esfera da comunica��o controla praticamente todo o provimento de informa��o e comunica��o de interesse pol�tico e praticamente todo o fluxo de mensagens da esfera pol�tica em dire��o a esfera civil, constituindo-se fundamentalmente na �nica janela para realidade pol�tica para a maioria dos cidad�os. Em virtude disso, a esfera da comunica��o � predominante na forma��o das imagens e opini�es p�blicas pol�ticas, que interferem diretamente nas elei��es e governos (Gomes, 2004). Se antes v�amos um esfor�o de caracteriza��o da transforma��o da pol�tica consistiu em apresentar exemplos de continuidade entre a pol�tica midi�tica e as pr�ticas pol�ticas de outras �pocas, culturas, regimes e em discutir modelos de explica��o das necessidades sociais e culturais a que essas dimens�es permanentes da pol�tica respondem. Vemos hoje que essas transforma��es s�o apenas umas novas vers�es de uma dimens�o permanente da pol�tica. Dessa maneira alguns te�ricos da pol�tica ainda a v�em trabalhando como um �hardware�, onde enxergam uma rela��o de um lado interesses econ�micos e de outro as pretens�es sociais, com a esfera pol�tica, como se os partidos pudessem conduzir tais media��es, n�o discutem aspectos menos substantivos da pol�tica, o que Gomes chama de �software� do sistema pol�tico, ou seja o modo como a coisa toda funciona, a pr�tica pol�tica enquanto um conjunto de artes, estrat�gias, costumes, disposi��es , porque a� certamente � a introdu��o da comunica��o de massa como fator importante (Gomes, 2004). Mesmo evidente o jogo de mascaras e a inser��o da comunica��o no meio pol�tico, os esc�ndalos midi�ticos e os moinhos da ind�stria da informa��o, ainda se observa � atividade legislativa como controle de quem governa, um governo que disp�e der recursos do estado, um judici�rio como protetor das leis, ou seja, na parte que diz respeito ao funcionamento interno da pol�tica, nada mudou. Em suma a depender do modo que se olha a pol�tica parece id�ntica ao que sempre foi, e nem foi transformada como se tanto conclama alguns te�ricos. Toda atividade pol�tica funciona com base em pelo menos dois conjuntos de programas de a��o, de sistemas de pr�ticas. Um sistema de pr�tica cumpre a fun��o internas da esfera pol�tica, mencionadas a cima e o outro a externa, ou seja, que satisfaz a necessidade das rela��es entre o interior e o exterior, �ad intra�- essa parte interna e �ad extra�- essa outra parte externa, que � efetivamente a que foi alterada pela mediatiza��o, pela comunica��o contempor�nea (Gomes,2004). Dessa maneira, precisamos ent�o n�o compreendermos a atividade pol�tica n�o mais como um bloco monol�tico. A pol�tica funciona sempre com base em pr�ticas, habilita��es, classes de agentes e representa��es inter-relacionados e reciprocamente implicados de forma sist�mica. Onde a comunica��o vai ter papel preponderante sim, mas n�o altera por completo todos os sistemas de funcionamento da pol�tica. 4. Considera��es finais Antes de tudo, � bom que fique claro que seria imposs�vel se esgotar as possibilidades do tema, ainda que esse trabalho fosse resultado de uma tese. O objetivo aqui � se criar um campo discursivo e instaurar debates sobre a interface m�dia e Pol�tica. Al�m disso, � clara a no��o de que a perspectiva te�rica utilizada � apenas umas das poss�veis. Ainda que n�o se v� al�m do espectro te�rico da comunica��o e pol�tica, h� certamente uma s�rie de temas a serem discutidos antes de se ter uma discuss�o com profundidade desej�vel, devido � complexidade das intera��es entre m�dia e pol�tica. Baseados no que foi exposto na presente discuss�o e arraigados em leituras de importantes autores do tema, podemos inferir que uma simples utiliza��o do termo espetaculariza��o, n�o � mais conveniente quando se pretende enxergar um quadro mais cient�fico de conceitos que sustentam os estudos da comunica��o e pol�tica. Uma vez que vimos que a encena��o pol�tica e esse espet�culo v�m de longa data, e fazem parte do �jogo� constitu�do. Por um conceito mais amplo, e uma vis�o mais atenta do imbricamento m�dia e pol�tica, buscam a revis�o de textos e vis�es sustentadas, desse campo. A pol�tica sup�e sempre um conjunto de institui��es, pr�ticas, atores capazes de produzir sua apresenta��o e sua representa��o vis�veis na sociedade. A plasticidade desses inevit�veis regimes de visibilidade obriga a pol�tica a possuir uma dimens�o est�tica, que n�o pode ser desconsiderada, em particular em uma sociedade na qual a visibilidade adquiriu tal relev�ncia, como na contemporaneidade, atrav�s da nova dimens�o p�blica de sociabilidade. A necessidade de considerar tal dimens�o torna-se algo essencial nessa nova circunst�ncia societ�ria. (Rubim, 1998). Nessa necessidade est�tica e de visibilidade da pol�tica acontece � inser��o dos meios de comunica��o de massa, certamente reconfiguraram esse meio/necessidade pol�tica, transformando-se em um ambiente ampliado e de alcance long�nquo para o campo. A comunica��o e o que lhe � atribu�do e o permeiam, foi convertido em um lugar privilegiado, e fundamental para o discurso pol�tico, e todas suas nuances, nessa contemporaneidade a mediatiza��o � decisiva e import�ncia inapel�vel para se chegar e se permanecer no poder. Por�m � preciso deixar de se criar esse falso ju�zo unit�rio da pol�tica contempor�nea transformada completamente em fun��o dessa onipresen�a dos meios de comunica��o de massa, em todo lugar se conclama essa pol�tica midi�tica, espetacularizada que teria substitu�do uma forma anterior de pol�tica de partidos e debates, o que n�o � bem assim. A pol�tica foi alterada de maneira relativa com o processo de mediatiza��o, no que diz respeito ao seu funcionamento interno permanece pouco alterada, e certamente menos influenciada pela comunica��o que outros campos sociais e sistemas de pr�ticas. Por�m com rela��o a sua parte externa e de visibilidade a comunica��o passou a desempenhar um papel revelador, extremamente importante e socialmente indispens�vel, antes observado atrav�s de outros sistemas de pr�ticas. Contudo acaba por criar uma necessidade imediata de uma adequa��o do meio pol�tico com esse novo sistema. 5. Refer�ncias ALBUQUERQUE, Afonso de. A pol�tica do espet�culo. 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Membro do Grupo de pesquisa M�dia e Narrativa PUC-Minas  Para Muniz Sodr�, o processo de midiatiza��o refere-se � tend�ncia � virtualiza��o ou televirtualiza��o das rela��es humanas, �presente na articula��o do m�ltiplo funcionamento institucional e de determinadas pautas individuais de conduta com as tecnologias da comunica��o� (2002: 21).  Teoria dos campos sociais, mais informa��es na Obra: O poder simb�lico, Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1992.     2XYZ[��������+ > y z � � � �����ƻ�Ɯƻ��}�v�aN?h4�h�/�B*mH phsH %h�,fh�/�B*CJaJmH phsH (h�,fh�/�5�B*CJaJmH phsH  h4�h�/�h�,fh�/�CJaJh�,fh�/�5�CJaJh4�h�/�5�h4�h�/�0JCJaJ#�jh4�h�/�CJUaJh4�h�/�CJaJjh4�h�/�CJUaJ$jh4�h�/�0J5�CJUaJh4�h�/�CJaJh4�h�/�5�CJaJ34Z����+ , x y z � � "#$2�QN������������������������� $dha$gd�/�$a$gd�/�$a$gd�/�$a$gd�/�`o�qr���� � "#$'2���yz|�K'(56_��t���*]�!5"J$�$�%�%�%�%�%�%�����ž���ūů����������������wm�w�h4�h�/�6�]�h4�h�/�]�h4�h�/�\�h4�h�/�5�\�jh4�h�/�0J6�U\�h4�h�/�6�\�h�/� h> Zh�/�h4�h�/�6� h4�h�/�h> Zh�/�5� h�/�5�h4�h�/�CJaJh4�h�/�CJaJh4�h�/�B*phh4�h�/�5�B*ph*�xy���P�d!�#�$�(2)3)�*�*�+�+-������������������$�n7$8$H$^�na$gd�/�$��7$8$H$^��a$gd�/�$dh7$8$H$a$gd�/�$��dh7$8$H$`��a$gd�/� $dha$gd�/�$��dh`��a$gd�/��%�%�%�%�%?&N&O&^'e'g'm'o'y'{'�'�'�',(4(7(J(K(2)�*�*�*�+�+g,v,---�-�-�-�-/�/�/ 0\0\1�2N:�?�����������������������ļ��ģ�������𜗏����|$h4�h�/�B*\�_H�nH�phtH�h�,fh�/�5� h�/�5� h�,fh�/�h4�h�/�6�CJ]�aJh4�h�/�CJaJh�/�CJaJh4�h�/�CJaJjh4�h�/�0J6�Uh4�h�/�6�h4�h�/�6�]� h4�h�/�h4�h�/�]�.--S.�/�/ 0\1]1�2�2v4�5�8�9�;�>���������������$��dh7$`��a$gd�/�$�h�\dh^�h`�\a$gd�/� $�n^�na$gd�/�$��dh`��a$gd�/�$dh7$8$H$a$gd�/�$��dh7$8$H$`��a$gd�/�$�7��dh7$8$H$^�7`��a$gd�/��>�?�?�@�@�ApCjE�G]I#KFL�L�L�N�N���������������$dh7$8$H$a$gd�/� $�n^�na$gd�/�$��dh`��a$gd�/�$��dh`��a$gd�/� $dh7$a$gd�/�$��d�7$^��a$gd�/� $d�7$a$gd�/�$��dh7$`��a$gd�/��?�?�@�@>L?L�L�N�N�V�VRW9X:X=XRX�X�XcY�Z�ZU\W\``n�n�n=o>o?o@oAoBoCoDoEoFoGoHoIoJoKo�������������������������� $��`��a$gd�/�gd�/� 7$8$H$gd�/�gd�/�KoLoMoNoOoPoQoRoSoToUoVoWoXoYoZo[o\o]o^o_o`o\p]p~qq�q��������������������������$a$gd�/�gd�/�$a$gd�/�gd�/��q�q�q�q�q�q�q�q�q�q�q�q�qrr��������������h�1�jh�<�Uh�<�h�W#h�/�B*ph h�!�h�/�h�r�h�/�CJaJh�r�h�/�6�CJ]�aJ�q�q�q�q�q�q�q�q�q�q�q�qrr�������������gd�/�$a$gd�/� ,1�h��. ��A!��"��#��$��%����� ��D���y������K� acaciosalvador@hotmail.com���y������K� \mailto:acaciosalvador@hotmail.comyX��;H�,�]ą'c����@`��@ �/�NormalCJ_HaJmHsHtH>A@���> Fonte par�g. padr�oTi@���T  Tabela normal�4� l4�a� ,k@���, Sem lista6U`��6 �/� Hyperlink >*B*ph��`� �/��Texto de nota de rodap�,Texto de nota de rodap� Char Char Char,Texto de nota de rodap� Char Char Char Char Char Char Char Char Char,Texto de nota de rodap� Char Char Char Char,Texto de nota de rodap� Char Char Ch Char CharCJaJH&`�H �/�Ref. de nota de rodap�H*R�o�!R �/� booktitle1%5�6�CJOJQJ\�]�aJo(phB^`2B �/� Normal (Web)�d�d[$\$R�oBR �/�Conte�do da tabela  $*$1$PJtH�<�o�Q< �/� Char Char_HmHsHtHXNj���j�����34Z����+,xyz��"#$2�Q N � � xy���P�d��� 2!3!�"�"�#�#%%S&�'�' (\)])�*�*v,�-�0�1�3�6�7�7�8�8�9p;j=�?]A#CFD�D�D�F�FdH�J�L�N9P:PRP�RWT"WX�\�\�\7]�]�]b^c^�^�^�^�^<_=_�_`�`�`!a"a&b'b�b�bcc�c�c�c�c4dmd�de�e�e�e�e�e=f>f�f�f=g>g?g@gAgBgCgDgEgFgGgHgIgJgKgLgMgNgOgPgQgRgSgTgUgVgWgXgYgZg[g\g]g^g_g`g\h]h~ii�i�i�i�i�i�i�i�i�i�i�i�ij�@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0��I�00��@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0��00���00���00�@�0{ � ���00�@0����00�@�� ���00���00�34Z���+xyz"��Pd��� �#�#%�' (\)])�*v,�-�0�1�9p;j=FD�D�D�F�FdH�J�L�N9PRP�\�\7]�]b^c^�^�^�^<_=_�_`�`�`!a"a&b�b�ce�e�e�e=f�f=g>g`g\h~ii�i�ijK�009�K�008�K�006�K�00K�00K�00K�00K�00>?K�00=K�00;K�00�K�00�K�00�K�00�K�00�K�00�K�00�K�00K�00K�0 0��@0��K�0 0 �K�00K�00<JK�00;�@0���K�00�K�00�K�00��@0����@0����@0����K�00�K�0"0##K�0"0"K�0"0!�@0���K�0#0K�0'0%K�0(0&K�0)0&K�00���@0����K�0)0!*K�0.0�K�00��K�00��K�0 0K�0 0K�00K�00�K�00�K�0607?Z�0"0K�070�@0����@0����@0��K�00K�00K�00K�00K�0A0B�K�00 ��@0���@0���@0���@0���@0���@0���@0�� @00� 00K�00K�00�@0�� @0�@0�� 00� � �%�?Ze9j�qr:=?BDFI�-�>�N�fmlKo�qr;>@ACEGHJr<Z��jX�����yV���yV���yV ę��'FA hj�'MA*hj>*�urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags �PersonName�C*�urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags�metricconverter� ����1998 in�3. 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Até 31 de agosto de 2024, a revista e-Com (https://revistas.unibh.br/ecom/index) recebe artigos, resenhas, traduções e entrevistas para sua próxima edição (v. 17/ 2024).

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ISSN: 1983-0890